DHS e ICE ampliam parcerias locais para reforçar deportações
Ela, a secretária do DHS, Kristi Noem, lidera uma ofensiva com o ICE para ampliar parcerias com autoridades locais. O objetivo é capacitar policiais locais a atuar em conjunto com agentes federais para identificar e remover imigrantes acusados de crimes graves por meio do programa 287(g). O plano inclui treinamento e reembolso de custos para os departamentos participantes e representa uma guinada em relação à gestão anterior. Para mais detalhes do anúncio, veja o comunicado original: https://www.gazetanews.com/imigracao/2025/09/504412-dhs-e-ice-firmam-1-000-parcerias-com-autoridades-locais-para-reforcar-deportacoes.html
DHS e ICE anunciam 1.001 parcerias pelo programa 287(g)
O Departamento de Segurança Interna (DHS) e a Imigração e Alfândega (ICE) afirmam ter firmado 1.001 acordos com autoridades estaduais e locais em 40 estados. Segundo o ICE, a expansão amplia o uso do programa 287(g) para que policiais locais ajudem a identificar e deter imigrantes acusados de crimes graves. A iniciativa chega em um momento de debate sobre logística e impacto local, com ecos de episódios anteriores envolvendo contratações recentes do ICE na Flórida e outros ajustes organizacionais.
O que é o 287(g)
O 287(g) autoriza que agentes locais realizem tarefas de imigração em coordenação com oficiais federais, com o objetivo de facilitar a detecção e remoção de pessoas em situação irregular quando houver acusações de delitos sérios, como homicídio e crimes sexuais. Críticos lembram que a expansão de programas semelhantes já esteve associada a um aumento expressivo das prisões do ICE em administrações anteriores e a tensões com autoridades locais.
Detalhes das parcerias
- 1.001 acordos assinados em 40 estados, segundo o ICE.
- Parcerias descritas pelas autoridades como um multiplicador de força para ações de imigração.
- Criação de um programa de reembolso para cobrir custos dos departamentos locais. A medida de reembolso surge em paralelo a propostas prévias de incentivo financeiro e recrutamento, lembrando debates sobre planos de recrutamento maciço anunciados anteriormente.
O que o reembolso cobre
- Salários dos agentes treinados.
- Benefícios trabalhistas.
- Horas extras.
- Prêmios financeiros trimestrais por desempenho.
Contexto e preocupações
A expansão contrasta com restrições adotadas na gestão anterior, quando o uso do 287(g) foi limitado por relatos de abusos. Ex-líderes do DHS apontaram problemas em práticas de alguns programas de cooperação, e organizações de direitos civis alertam para riscos de violação de direitos e perfilamento racial. A iniciativa promete mais eficácia operacional, mas reacende debates sobre supervisão, transparência e proteção de direitos. Observadores citam também operações passadas que geraram apreensão comunitária, como ofensivas que geraram pânico em cidades santuário e ações mais diretas em tribunais descritas em reportagens sobre operações para prender imigrantes durante audiências.
Autoridades e defensores ainda discutem como evitar perfilamento e garantir mecanismos de responsabilização; parte da preocupação também envolve o uso de novas tecnologias e práticas aceleradas, em linha com relatos anteriores sobre uso de tecnologia para acelerar deportações.
Cronologia resumida
- Parcerias antes da nova gestão: 135.
- Nova assinatura: 1.001 parcerias.
- Implementação de reembolsos e incentivos financeiros para departamentos locais.
Historicamente, expansões semelhantes já geraram atritos entre o governo federal e as forças locais, conforme matérias sobre tensões entre ICE e forças locais.
Impacto nas comunidades e resposta internacional
A política também tem repercussões práticas: governos locais e consulados acompanham o aumento de deportações e oferecem apoio às comunidades afetadas — por exemplo, há registros de iniciativas diplomáticas para assistir cidadãos expulsos, como a ampliação da assistência consular do Itamaraty. Em regiões como a Flórida, a expansão de políticas federais foi acompanhada por anúncio de novas infraestruturas, incluindo novos centros de deportação na Flórida, que também alimentam o debate sobre custos e direitos humanos.
Conclusão
A iniciativa liderada por Kristi Noem, DHS e ICE — com 1.001 parcerias em 40 estados e o uso ampliado do programa 287(g) — busca fortalecer a atuação local e aumentar deportações, ao mesmo tempo em que suscita preocupações sobre direitos civis e fiscalização. A eficácia dependerá da formação, supervisão e mecanismos de responsabilização aplicados. Para conferir a matéria original e acompanhar desdobramentos: https://www.gazetanews.com/imigracao/2025/09/504412-dhs-e-ice-firmam-1-000-parcerias-com-autoridades-locais-para-reforcar-deportacoes.html
Fonte e leitura complementar: https://www.gazetanews.com/imigracao/2025/09/504412-dhs-e-ice-firmam-1-000-parcerias-com-autoridades-locais-para-reforcar-deportacoes.html