Cubano de 75 anos morre sob custódia do ICE em Miami após viver quase 60 anos nos EUA

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Isidro Perez, um cubano de 75 anos, morreu sob a custódia do ICE em Miami. Ele viveu nos Estados Unidos por quase 60 anos. Sua detenção ocorreu em junho durante uma operação de imigração. Durante sua estadia no centro de detenção, enfrentou sérios problemas de saúde. Após ser internado por angina, infelizmente, não sobreviveu. Essa é a quinta morte sob custódia do ICE na Flórida este ano, e sua morte está sendo investigada. A saúde nos centros de detenção continua a levantar preocupações.

A Triste História de Isidro Perez

Um Cubano que Morreu em Custódia

Isidro Perez, um homem de 75 anos, faleceu sob a custódia do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em Miami. Ele residia nos Estados Unidos desde 1966, totalizando quase 60 anos neste país. Sua morte, ocorrida na noite de quinta-feira (20), é a quinta registrada na Flórida em 2024 e está sendo investigada.

Detenção em Key Largo

A história de Isidro começou no início de junho, quando foi detido em Key Largo. As autoridades não forneceram muitos detalhes sobre a operação de imigração que levou à sua prisão. Após ser levado para o centro de detenção Krome, localizado no sudoeste do condado de Miami-Dade, passou por um exame médico, onde os médicos descobriram problemas de saúde. Essa situação é parte de um contexto mais amplo de operações do ICE que têm gerado preocupações sobre a segurança dos detidos.

Problemas de Saúde

No dia 17 de junho, Isidro foi internado no Larkin Community Hospital devido a angina instável, uma condição que prejudica o fluxo sanguíneo para o coração. Após receber alta na quarta-feira (19), começou a sentir dores no peito novamente, levando-o ao Hospital Kendall, onde faleceu às 21h de quinta-feira.

O Passado de Isidro

De acordo com informações do ICE, Isidro tinha duas condenações federais por posse de substâncias controladas nos anos 1980. A agência justificou sua detenção alegando que ele era considerado inadmissível para continuar vivendo nos EUA. A morte dele está sendo investigada, mas a causa exata ainda não foi confirmada. Este caso ilustra um padrão preocupante, visto que outras mortes semelhantes têm sido registradas em centros de detenção na Flórida.

Mortes sob Custódia do ICE

Desde janeiro, um total de dez pessoas morreram sob custódia do ICE nos EUA. Destas, cinco ocorreram na Flórida, com três delas no centro Krome, onde Isidro estava detido. Isso levanta questões sérias sobre as condições de vida e tratamento nesses centros, especialmente em um momento em que o número de detidos tem aumentado significativamente.

Críticas ao Sistema de Saúde

Organizações de direitos humanos e investigações jornalísticas apontam falhas no atendimento médico em centros de detenção. Embora o ICE afirme que todos os detidos recebem cuidados médicos de emergência, muitos relatos indicam atrasos e negligências que podem ter contribuído para algumas mortes. Isso faz com que as pessoas se perguntem se o sistema realmente cuida da saúde dos detidos, especialmente considerando as investigações sobre abusos que vêm à tona.

O Que Isso Significa?

A morte de Isidro Perez não é apenas uma estatística, mas uma lembrança da luta que muitos enfrentam ao tentar viver em um novo país. Sua história exemplifica como as políticas de imigração podem ter consequências trágicas e levanta questões sobre o tratamento de pessoas em custódia e se o sistema faz o suficiente para protegê-las. O encerramento de programas humanitários pela Suprema Corte dos EUA também adiciona uma camada de complexidade a essa situação.

Conclusão

A história de Isidro Perez é um lembrete doloroso de que por trás das estatísticas de mortes sob custódia do ICE existem vidas reais, cheias de histórias e desafios. Ele não é apenas um número; é um símbolo das dificuldades enfrentadas por imigrantes. A situação nos centros de detenção exige reflexão profunda sobre o tratamento e a saúde dos detidos. O que aconteceu com Isidro nos leva a questionar: será que o sistema está realmente cuidando de quem está sob sua responsabilidade? As críticas e as investigações são essenciais para garantir que tragédias como essa não se repitam. Portanto, é fundamental que continuemos a falar e a lutar por mudanças. Se você se interessou por essa história e quer saber mais sobre temas relevantes, não deixe de conferir outros artigos em Entre Fronteiras.

Sobre o Autor:
Redação Entre Fronteiras
Grupo de Brasileiros focados em auxiliar empreendedores nos Estados Unidos da América.

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